sexta-feira, 25 de abril de 2025

Ainda Estou Aqui

 

Ainda Estou Aqui já está no Globo Play e eu assisti, aqui em casa fui a única a assistir o filme porque minha  mãe disse que não aguenta as cenas de violência, eu não achei  tão terríveis assim.

 Sobre as cenas de violência de militares acontece quando Eunice Paiva é presa , ela é encapuzada e não pode ver qual o local para onde foi levada, depois do depoimento Eunice é levada para uma cela onde escuta gritos , ela também percebe nas outras celas pessoas que foram torturadas. 


O filme trabalha de maneira sutil a questão da tortura e desaparecimento de pessoas no Brasil, Rubens Paiva tem a casas invadida por militares que levam o deputado, a acusação é que ele seria Inimigo do Estado, os militares são mantidos a paisana convivendo com a família, e depois de algumas semanas Eunice Paiva também é levada para depor, mas não encontra o esposo . 

Com o objetivo de resgatar o parceiro Eunice colabora com os militares e reconhece as pessoas que são acusadas de desordem e inimigas do estado, após o reconhecimento das pessoas Eunice é solta, volta pra casa e depois de algum tempo os militares desaparecem. 


Habes Corpus de Rubens Paiva

O advogado da família consegue habes corpus para que Rubens Paiva seja solto, Eunice passa a buscar pelo marido, e chega a mentir que ele tem diabetes e precisa tomar remédios, mas tudo isso em vão, os militares matam o cachorrinho de estimação como forma de repressão.

 Eunice decide voltar para São Paulo e viver com os pais que moram no centro da capital, é somente no ano de 1.996 , 25 anos depois da morte de Rubens e após ditadura militar que Eunice recebe o atestado de óbito, tendo como causa da morte ferimentos depois de sua prisão, mas o corpo de Rubens, assim como de muitos outros presos da ditadura militar no Brasil nunca foi encontrado. 


Filmes que contam a Ditadura Militar 

  • O Pastor e a Guerrilheira
  • 70 - Setenta
  • Cabra Cega
  • Hoje
  • Em busca de Iara
  • O Dia que durou 21 anos
  • Olga 
  • Éramos Seis 

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Aspectos Culturais que interferem na criação de animais

 

Se por um lado nos Estados Unidos da América aparentemente os animais e genes são comercializados a qualquer custo, de outo o Brasil parece manter uma hipocrisia que não permite a inseminação de animais para fins comerciais, no entanto é permitida a comercialização e até clonagem de bois , galinhas e porcos .


A explicação está na cultura de ambos os países, desta maneira nos Estados Unidos a criação do Guia de Raça aconteceu aconteceu em 1.890 com o primeiro censo que fez um levantamento das raças de cães que viviam no território americano, no ano de 1877 os Estados Unidos da América já manifestava-se contra a crueldade com os animais na cidade de Nova York. 

A Associação de Cinofilia Brasileira e outras pesquisas internacionais guiam-se pela criação deste catálogo de raças caninas. 


Como é a comercialização de Animais nos Estados Unidos da América?

 No princípio nos Estados Unidos da América o objetivo era manter os animais domésticos ou petz seguros e garantir conforto, assim foi permitida a comercialização de animais no Estados Unidos mas também criando alternativas que ofereçam conforto e comodidade para estes animais, de acordo com estudos sobre comportamento. 


Os Americanos também se opõe a exposição em vitrines, e em alguns distritos a comercialização de animais é proibida por ocasião de estarem sujeitos a maus tratos , ficando anos presos em vitrines de pet shop, já em outros distritos as leis são menos severas o que permite a evolução do cruzamento para pesquisas genéticas. 

Também existem distritos que assim como no Brasil não é permitida a terceirização, ou seja , é permitido a criação para fins comerciais , mas não é permitido ao criado vender o animal para uma loja que repasse ao tutor.

No Mississippi é comum os criadores de animais de raça, e também a identificação de novas raças.


Como é o RG Animal dos brasileiros?

O Brasil não criou um Guia de Raças e os poucos criadores de raças de cães do Brasil se orientaram pelo catálogo americano, apesar disso os cães e gatos fazem parte do cenário brasileiro, as famílias continuam adotando cães de estimação independente da raça . 

Na década de 70 foi criada as plaquinhas de identificação e o governo passou a promover campanhas de incentivo para que os animais não ficassem nas ruas e que os donos cuidasse dos cães, isso já era recorrente na américa,

A obrigatoriedade da utilização de coleiras no Brasil foi com o mesmo objetivo dos Estados Unidos da América , no entanto nos Estados Unidos o RG seguia padrões da raça que eram identificadas de acordo com o catálogo. 



Qual a relação cultural na identificação das raças para os EUA e no Brasil?

Na América  os cães de raça recebem um RG que informa a raça de acordo com o Pedigree, quando um animal não possui características da raça é necessário comprovar parentesco ou ninhada, caso não seja possível esta comprovação os cães são registrados como SRD. 

Aqui no Brasil o pedigree somente é comprovado caso haja necessidade de reprodução do animal para comercialização, o quesito raça é mais um requinte do nosso RG Canino.



Qual é a relação entre inseminação artificial, clonagem e a criação de um Guia de Raça?

Os Estados Unidos tem desenvolvido pesquisas avançadas sobre genoma de animais , as características iniciais do DNA de PETZ são identificadas de acordo com as características físicas , origem e ancestralidade, bem como a relevância da miscigenação das raças de cães. 

As leis que determinam a inseminação artificial e também clonagem datam do final do século XX e inicio do século XXI e foram criadas de acordo com as considerações da comunidade cientifica.

Por ser mais recorrente a comercialização de animais nos Estados Unidos da América as leis americanas permitiram a identificação de genes , conseguindo apoios financeiros de empresas e patrocínio. 

Já no Brasil a lei não permite a terceirização, ou seja é possível reproduzir animais de determinada raça , mas não é possível exportar ou vender para uma loja que fará uma revenda, no entanto esta lei só se refere a petz cachorro, aves, peixes e outros e não se estende para bovinos , suinos  e aves. 

O Brasil é o maior exportador de sêmen de boi, o país também permite a clonagem de bois e outros animais para comercialização internacional, no entanto a lei restringe a comercialização de petz. 



 

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Lobo Terrível está de volta !

 

Deu no Fantástico , então é verdade! Os cientistas manipularam a genética de um lobo cinzento para transformar em um "Lobo Terrível", dessa maneira o Lobo Terrível passará a ser o primeiro animal desextinto do planeta terra, isso mesmo! 


O Lobo Terrível viveu no norte da américa a mais de dois mil anos, recentemente foram encontrados fósseis em território dos Estados Unidos que foram utilizados para mapear as características do genoma da espécie "Lobo Terrível" , após mapeado o gene foi comparado a de um lobo cinzento e introduzidas características de um Lobo Terrível. 

Imagem de Lobo Terrível com 16 dias sendo alimentado. 

A identificação de características do genoma do Lobo terrível fora replicadas no genoma do lobo cinzento, isso porque o mapeamento genético por meio de fósseis é mais difícil do que em um genoma vivo, isto também tem gerado discussões na Comunidade Cientifica que diz que as características foram replicadas em um genoma do Lobo Cinzento e isso não caracteriza um retorno da espécie extinta. 


Outo fato incrível é que os filhotes foram gerados em uma cadela da espécie canídeos familiares, ou seja um cachorro doméstico, a empresa que realizou a manipulação do genoma não informou a raça do cachorro, mas é possível que seja um Husky Siberiano ou Pastor Alemão e ainda pode ser um Borde Coller ou Akita, sem dúvida deve ser uma raça de cachorro com porte grande em ocasião ao tamanho do Lobo Terrível. 


O Lobo Terrível era um predador da América do Norte, alguns chegaram no Chile e Argentina, eles se alimentavam de animais grandes . Na manipulação genética os cientistas buscaram manter características predominantes dos Lobos Terríveis como a cor do pelo e tamanho. 


Os Lobos criados em laboratórios também não poderão viver em habitat Natural, isso porque a introdução da espécie no habitat natural pode causar a extinção de outras espécies, ontem no fantástico foi mostrado um sapo que foi introduzido na natureza para acabar com as pragas, apesar de bem sucedida a experiencia o sapo cururu possui um veneno capaz de matar outros animais , encontrado em floresta brasileiras era aparentemente inofensivo a outros animais, os cientistas acreditam que neste habitat os animais que convivem com sapo cururu tornaram-se imunes a secreção.

 

Desta maneira o objetivo dos cientistas que recriaram o Lobo Terrível é a introdução da espécie de maneira responsável,  estes foram os primeiros e não serão jogados na natureza, quando cruzarem seus filhos e netos poderão ser introduzidos na natureza em ambiente adequado e capazes de sobreviver.   

 

Ainda Estou Aqui

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